Hoje, atrevo-me a postar mais um poema meu, chamado "via crucis da esperança", onde se fez uma rápida reflexão sobre as fases da vida passadas nesta existência, confrontando-se a dolorosa realidade da vida com o a esperança pelo sortilégio da felicidade.
Um abraço!
É o poema:
"VIA CRUCIS DA ESPERANÇA
Quando era menino,
Achava que o mundo
Não tinha nem meio,
Nem Fim, nem início.
Invencível o era sim,
Por sua eterna alegria,
Infinita o era assim,
Sempre em mim havia.
Passa-se o tempo, mudamos todos...
Quando era adolescente,
Vi a roda da vida girar.
E via em minha frente,
As ilusões a me enganar.
O querer fazer tudo,
Sem ter como poder.
Numa luta desigual,
Daquele com o fazer.
E a mudança, nos faz ver tudo claramente...
Quando me acordo adulto,
Vejo com nitidez doentia.
Que a existência é insulto,
Aos sonhos que eu tinha.
Coração despedaçado,
Esperanças frustradas.
Desejo dilacerado,
Alegrias dizimadas.
Será que não teremos o direito de sonhar?
Quem sabe um milagre,
Um momento feliz.
Um sorriso se deflagre,
Tudo que sempre quis.
A esperar o sortilégio,
Estou eu aqui assim.
A cometer este sacrilégio,
A esperar o dia do fim.
Achava que o mundo
Não tinha nem meio,
Nem Fim, nem início.
Invencível o era sim,
Por sua eterna alegria,
Infinita o era assim,
Sempre em mim havia.
Passa-se o tempo, mudamos todos...
Quando era adolescente,
Vi a roda da vida girar.
E via em minha frente,
As ilusões a me enganar.
O querer fazer tudo,
Sem ter como poder.
Numa luta desigual,
Daquele com o fazer.
E a mudança, nos faz ver tudo claramente...
Quando me acordo adulto,
Vejo com nitidez doentia.
Que a existência é insulto,
Aos sonhos que eu tinha.
Coração despedaçado,
Esperanças frustradas.
Desejo dilacerado,
Alegrias dizimadas.
Será que não teremos o direito de sonhar?
Quem sabe um milagre,
Um momento feliz.
Um sorriso se deflagre,
Tudo que sempre quis.
A esperar o sortilégio,
Estou eu aqui assim.
A cometer este sacrilégio,
A esperar o dia do fim.